quarta-feira, 30 de março de 2011

Sem motivo... ou com!


  Hoje, ouvindo McFly eu percebi tanta coisa da minha vida que eu jamais havia pensado, refletido ou até imaginado.. Coisas que eu jamais teria cogitado ouvindo Bruno Mars, Maria Gadu, Jason Mraz ou John Mayer, que são as minhas inspirações!
  Sabe quando você procura um motivo, direção ou luz para a sua vida, que parece que tudo que você tem feito não tem um princípio.. Eu tenho me sentido assim ultimamente, e ao mesmo tempo, eu penso que nunca me senti tão feliz em toda a minha vida.
  Tenho cogitado que a magnificência da vida é não ter 'para quê', todo mundo adora dizer: 'viva la vida', 'carpe diem', 'fuck the system',.. mas essas mesmas pessoas fazem exatamente o contrário a todo momento, quando fazem qualquer coisa que não as agrada ao máximo, e quando dizem tais coisas, que são, incrivelmente, boa parte do sistema!
  As pessoas estão perdendo a única coisa que as faz especiais; a autenticidade. Não se é feito algo por vontade instantânea, bobeira, 'estou afim',.. tudo tem que ter um motivo, e quando comecei a digitar, eu, ainda que no papel de experiente, procurava um. Comecei falando sobre uma banda que nao 'me gusta', falei dos cantores em que eu aperto 'curtir (y)', falei de direção, felicidade, glória, sistema e cheguei em autenticidade, e até eu, que deveria dar bons motivos para as pessoas quererem ler o que eu escrevo, percebo que eu não cheguei a lugar nenhum. Não estou menos feliz por escrever um texto sem início nem fim, e acho que encontrei o ponto do mesmo.. Felicidade não é algo que se possa ensinar, a gente aprende sozinho, e nunca se sabe de onde a mesma pode vir, isso que se espera ao ser espontâneo, isso que eu encontrei ao não procurar e achar que não tinha motivo... talvez a minha felicidade seja não ter um motivo, mas não ter um motivo já seria o motivo da minha felicidade!
  Apesar de eu já não saber o que eu escrevi, eu acredito ter chegado no meu objetivo, que é exatamente não tê-lo, não ser presa àquelas coisas clichês, ou até às não tão clichês; não ser já é ser!

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